Psicologia, Saúde Mental e Terapia Cognitivo Comportamental

Psicóloga Milene Viana

Membro Efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses.
Mestre em Psicologia. Especialista em Saúde Mental e Terapia Cognitivo Comportamental.
Mais de 15 anos de experiência como psicóloga.
Experiências em escolas no acompanhamento de alunos e orientação dos pais em Portugal e no Brasil.

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    Psicoterapia a Crianças e Adolescentes

    Ao fazer a pergunta: Será que o meu filho precisa da ajuda de um psicólogo? É preciso considerar algumas questões.

    A avaliação e a intervenção psicológica com crianças e adolescentes não se limitam aos casos em que exista uma psicopatologia, como ansiedade ou depressão. Na verdade, é comum recorrer ao apoio de um psicólogo durante a infância por questões relacionadas com comportamento, dificuldades na regulação do sono, problemas alimentares, adaptação a novos contextos, como a entrada na pré-escola, medos ou desafios na socialização.

    No caso dos adolescentes, também são frequentes dificuldades nas relações interpessoais, sintomas de ansiedade ou depressão, incertezas quanto ao futuro, conflitos com os pais, desajustamento social, questões ligadas à sexualidade, entre outras preocupações.

    As Crianças e Jovens de Hoje – Ano 2025

    A primeira infância, período que vai desde o nascimento até aos 6 anos, e é considerada uma janela de oportunidades crucial para a saúde, aprendizagem, desenvolvimento e bem-estar social e emocional das crianças. O que acontece nos primeiros anos de vida é determinante para o desenvolvimento integral das crianças, jovens e adultos. As experiências vividas nesta fase têm impacto direto em vários aspetos da vida adulta, como um melhor desempenho escolar e profissional.

    Costuma-se dizer que as crianças de hoje são diferentes. Não são iguais às crianças que fomos, que foram nossos pais ou nossos avós. Como dizem, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Esta diferença deve-se às mudanças na sociedade atual, que é substancialmente distinta da de há 20, 40 ou 60 anos. As crianças e jovens de hoje refletem essa nova realidade, e cabe-nos compreender como estamos inseridos nela, sem perder os nossos valores, valorizando também os aspetos positivos do contexto atual.

    Este novo cenário caracteriza-se por uma geração com maior acesso às tecnologias, pais que passam mais tempo fora de casa e crianças que dispõem de menos redes de apoio próximas. Este contexto pode originar desafios, como dúvidas na educação, dificuldades na comunicação e ausência de estruturas hierárquicas claras. O modelo tradicional de autoridade sofreu alterações: onde antes prevalecia a submissão (a mãe obedecia ao pai, e as crianças obedeciam aos dois), hoje emerge a ideia de respeito mútuo, tanto no contexto profissional e escolar como no familiar. Este modelo requer, no entanto, um esforço adicional para compreender os limites entre hierarquia, submissão e respeito.

    Ser Mãe e Ser Pai
    Como te sentes nesse papel?

    Frequentemente ouvimos dizer que ser mãe ou pai é a melhor e mais difícil tarefa do mundo. Por um lado, a parentalidade oferece um sentido profundo de propósito e significado, trazendo satisfação, realização e gratificação pessoal. Por outro lado, as responsabilidades e exigências de educar uma criança apresentam desafios significativos, geram stresse e, muitas vezes, sentimentos de sobrecarga.

    A parentalidade é um processo dinâmico que se desenvolve e transforma consoante as necessidades, características e desejos dos filhos/as e dos pais/mães. Este processo pode IMPACTAR de forma profunda, positiva ou negativa, o desenvolvimento das crianças e a harmonia do ambiente familiar.

    Hoje em dia, os pais e as mães enfrentam um bombardeamento constante de “conselhos” e informações sobre estratégias educativas, provenientes de diversas fontes, como as redes sociais, a televisão, os livros e o convívio social. Esta situação cria uma enorme pressão e expectativas sobre o desempenho parental. Em muitos aspetos, ser mãe ou pai parece mais desafiante agora do que era há algumas décadas, acompanhando as mudanças na dinâmica e na relação entre pais e filhos.

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